sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Programas de logística reversa já são desenvolvidos por 60 das 100 maiores empresas do país

23/08/2012 09:11:01   
Alana Gandra, da Agência Brasil

Sessenta das 100 maiores empresas do país já desenvolvem alguma atividade relacionada à operação de logística reversa (prevê o recolhimento e descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo), segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22) no 18º Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, 40% ainda não têm programas com esse objetivo.
 
A pesquisa foi feita pelo Instituto de Logística e Supply Chain (cadeia de fornecimento), que é o Instituto Ilos. A instituição se dedica à geração de conhecimento e soluções em logística e é liderado por Paulo Fleury, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
“O fato de essas grandes empresas já terem alguma atividade mostra uma predisposição em cumprir o que determina a lei”, analisou a consultora do Instituto Ilos e responsável pela pesquisa, Gisela Sousa, em entrevista à Agência Brasil. De cada dez entrevistados, seis apontaram a lei como principal motivação para implantar a logística reversa.
 
A consultora ressalvou, porém, que embora a maioria das empresas já desenvolva alguma atividade referente ao recolhimento e descarte de material no pós-consumo, em atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), nem todas estão no mesmo estágio. “Estão com alguma atividade mas não necessariamente é uma atividade muito representativa”.
 
Cerca de 70% das consultadas querem gastar, “no máximo”, R$ 400 mil por ano para fazer uma operação de logística reversa, revelou Gisela Sousa. Ressaltou que a maior parte das companhias está preocupada com a questão da imagem. Têm a consciência que, atualmente, deixar de fazer alguma coisa associada às áreas ambiental e social pode ter um impacto direto na sua imagem institucional.
 
Segundo ela, muitas empresas veem a questão da sustentabilidade como uma forma de ganhar mercado, além da conscientização em relação à preservação do meio ambiente. “Se você vai olhar para o futuro, não tem como deixar de lado a questão da sustentabilidade, porque isso tem sido cada vez mais relevante para os novos consumidores”.
 
Dentro desse contexto, os maiores motivadores para realizar um trabalho de logística reversa de resíduos são a marca e o aumento das vendas. “As empresas já encaram isso como uma necessidade, uma solicitação do próprio consumidor”.
 
Entre os principais obstáculos apontados pelas empresas para investirem na logística reversa, está o da questão geográfica. Alegam que como o consumidor está espalhado pelo país, isso dificulta um pouco a operação e eleva custos, em razão da baixa escala de transporte. A necessidade de instalação de pontos para a coleta do resíduo foi apontada como barreira por 53% das companhias consultadas. Para 45%, falta mais apoio governamental para a coleta seletiva.
 
Gisela Sousa declarou ainda que os detalhamentos da implementação das medidas de logística reversa serão definidos nos editais previstos para serem publicados entre novembro e dezembro próximos, a partir da assinatura dos acordos setoriais com o governo.
 
O estudo mostra que nem todas as empresas fazem um trabalho de coleta de resíduos que envolva a participação do consumidor brasileiro. Somente 23% das empresas pesquisadas disseram ter iniciativas de coleta que incluem o público. Em 42% das companhias, os materiais são coletados no varejo, enquanto 27% instalam pontos de coleta em suas próprias dependências.
 
A reutilização dos resíduos na produção é considerada uma operação positiva por 21% das companhias, devido à redução de custos. Já 17% se revelam motivadas pela perspectiva de aumento da receita. Ainda de acordo com a pesquisa, menos de 40% das indústrias que operam no Brasil têm um setor responsável pela logística reversa dos resíduos no pós-consumo.

(Agência Brasil)
Fonte: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/programas-de-logistica-reversa-ja-sao-desenvolvidos-por-60-das-100-maiores-empresas-do-pais/

Novos prefeitos começarão mandatos com tarefa de concluir plano de saneamento básico para não perder recursos

23/08/2012 08:57:53      
Marli Moreira, da Agência Brasil
 
A maioria dos prefeitos que vão iniciar o seu mandato a partir do próximo ano terá de agir muito rápido na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, sob pena de ver minguar os recursos para o setor.
 
Por força da Lei 11.445 de 2007 e do decreto 7.217 de 2010, a partir de janeiro de 2014, deixarão de receber recursos da União para a área de saneamento, as cidades brasileiras que não tiverem apresentado um esboço dos serviços necessários de coleta e tratamento de esgoto, bem como os relacionados à distribuição de água potável e de escoamento pluvial (chuvas).
 
Levantamento divulgado nesta quarta-feira (22) pela Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) indica que, embora a adesão à nova exigência tenha crescido, em 2012, 42% em comparação com 2011, apenas 11% dos municípios do país apresentaram os seus planos, ou 592 cidades, até o encerramento do primeiro semestre.
 
A maioria, 69% dessas localidades, concentra-se nos estados de São Paulo e Santa Catarina. Já os sistemas regulados aumentaram 19%, passando de 1.896 cidades para 2.296. No entanto, os órgãos reguladores estão presentes em menos da metade do país, ou em 41,3% dos municípios.
 
Para o presidente da Abar, José Luiz Lins dos Santos, a regulação dos serviços é essencial para dar proteção aos usuários porque caberá a esses órgãos avaliar a determinação da tarifa e averiguar os investimentos. Segundo ele, as agências reguladoras estão presentes em 18 estados e no Distrito Federal.
 
Manifestando-se esperançoso de que as novas regras venham a trazer melhorias no setor de saneamento básico, Santos alertou ser necessário um trabalho de parceria entre os governos federal e municipal. “Se o governo não tiver projetos de ajuda para fazer os planejamentos e impor apenas uma obrigação feroz, os objetivos podem não ser alcançados”, ponderou.
 
O vice-presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Newton Azevedo, lembrou que, para o Brasil atingir a meta de universalização dos serviços de saneamento básico até 2030, seriam necessários investimentos anuais em torno de R$ 17 bilhões. Segundo informou, porém, nos últimos anos, o montante tem-se limitado a 30% desse valor, mesmo com os aumentos dos recursos destinados ao setor por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
Azevedo defendeu que os investimentos em infraestrutura sejam duplicados, passando de uma proporção hoje em 2,6% para 5% ou 6% do Produto Interno Bruto (PIB).
 
(Agência Brasil)
Fonte:http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/novos-prefeitos-comecarao-mandatos-com-tarefa-de-concluir-plano-de-saneamento-basico-para-nao-perder-recursos/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mercado-etico-hoje

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Evento Cidade Melhor


O GIRS é um dos apoiadores e estará presente no Evento CIDADE MELHOR a realizar-se em 18/08/2012 no trapiche da Beira-mar Norte em Florianópolis.

O Evento que irá reunir instituições voltadas às atividades de reciclagem e educação ambiental, tem o propósito de conscientizar a população sobre o descarte correto dos resíduos de informática e proporcionar o conhecimento de soluções sustentáveis para os resíduos em geral, disponíveis no município e arredores.

Além de mostrar que é possível reciclar corretamente e reaproveitar resíduos comumente descartados, como o material orgânico, o óleo de cozinha,plásticos, pápéis, etc, o Evento vai contar com a participação de apresentações artísticas e oficinas sobre o tema.

No Evento será realizada a premiação das instituições vencedoras da Gincana Cidade Melhor que está em curso.  A Gincana visa arrecadar os resíduos eletrônicos, e nela podem inscrever-se Escolas, Organizações Sociais, Empresas, Universidades e Órgãos Públicos. 

Os materiais arrecadados serão utilizados pelo CDI-SC para a inclusão digital e capacitação profissional nas comunidades carentes.

Participe!

Viagem à Escandinávia

Por um período de 8 dias, o Instituto Lixo Zero Brasil promoverá uma viagem à região da Escandinávia no mês de Setembro.

A viagem visa provocara ideias, fazendo com que os participantes troquem conhecimentos e experiências, agregando informações concretas sobre as ferramentas de políticas públicas de gestão de resíduos.

Para mais informações, acesse o documento oficial em https://docs.google.com/open?id=0B6AjAOVZWYpIak5BVnlaeGdkaEU

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Data limite para lixões

Caros Colegas

Hoje, dia 02 de agosto de 2012, seria o prazo dado pela Lei 12.305/2010
para que os municípios do País eliminassem os seus "lixões" e tivessem
elaborado os seus Planos Municipais de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.
Entretanto, conforme reportagem feita nesta mesma data, pelo jornal O
Estado de São Paulo, dos 5.565 municípios somente 291 aprovaram dentro do
prazo e 197 ainda estão com os seus em análise.
Ainda de acordo com a reportagem e dados fornecidos pela Confederação
Nacional dos Municípios, num universo de 3.457 municípios, 49% deles   nem
sequer iniciaram os seus projetoe e 42% não o finalizaram.
Com relação ao município de Florianópolis especificamente, está previsto
para o dia 08/08/2012 (esta 4a feira) a abertura do Edital de Licitação
para a elaboração do Plano Municipal dentro do que prevê o Termo de
Referência estatuído pela SMHAS.
Temos muito pela frente e devemos continuar os debates para melhorar cada
vez mais a qualidade de vida do Cidadão de Florianópolis.
Com os votos de muito estudo e reflexão sobre o tema,

José Luis Netto Menezes
GIRS